Eu li

" Gays não podem doar sangue no Brasil, são proibidos, com o aval da Anvisa, gravíssimo preconceito que impede que milhares de vidas de gays e de não gays sejam salvas e reforça outra discriminação, a de que todos gays são doentes e promíscuos."


"Que "imagens" você pensa seriam mais corretas para representar "gay": As atuais? Outras? Um mix... Qual?"

Leia: Quem é gay? Qual a sua imagem?

"A paulistana Priscila S., de 49 anos, considera sua vida absolutamente normal. Ela dá aulas de inglês, faz ginástica, gosta de ir ao teatro e a bares e restaurantes com o marido e os amigos. Priscila diz que seu casamento sempre foi ótimo e está ainda melhor desde 2000, depois que o casal descobriu o BDSM..."

Comentários

Frandor Marc disse…
Li o texto "O que é Sexo Normal" agora.
Levanta uma questão muito interessante, até que ponto algo é normal ou é doentio.
Acredito que práticas como BDSM possam parecer anormais para quem não pratica, mas são normais para quem pratica. Acredito que tudo é uma questão de Expandir limites e paradigmas.
Claro, deve haver um limiar entre prazer e dor, cada pessoa tem que ter seu próprio senso de auto-preservação em qualquer circunstância, tendo isso em vista, acredito que o normal e o anormal não passa de perspectivas diferentes forjadas por experiências diferentes.
Acho que o Runaway já disse tudo, abaixo. Eu só acrescentaria que acho algumas palavras perigosas como "normal"; "natural"; por que elas dependem da visão de quem as profere, ou seja o que pode ser "normal" ou "natural" para mim, pode não ser pra você, mas ser , também, para um outro ali e assim por diante. Ocorre a mesma coisa com algumas expressões como "bom gosto' ou "bom senso" e etc. Penso que , se lutamos realmente por Diversidade e por democracia, precisamos compreender o quanto essas palavras e expressões acima são relativas e dar o direito ao outro de ser diferente de nós, esteja ele dentro do que é considerado "bom senso" ou não.
Tenho algumas considerações específicas, sobre o texto da Época: Uma outra coisa que me incomoda, bem do mundo moderno, é a criação de novas e novas doenças , à todo momento. Por que o que vem atrás da nova doença é o novo doente e nossa sociedade eugênica e higienista adora discriminar o/a "doente", novas legiões de excluídos/as vão sendo criadas, bem ao gosto do sadismo popular. Sim, por que há sadismo em discriminar o próximo e também uma auto-defesa: excluindo-o , eu me coloco como um não doente, não serei eu a ser o discriminado.
Com relação específica ao BDSM, se há consenso, se são adultos, qual é o mal?
Eu não curto, mas isso é problema meu. Acho o sexo algo tão sublime e prazeroso que, comigo, é dispensado qualquer acréscimo. Me chateia, também alguns BDSM que conheci na vida, que queriam dominar e se impor fora de suas camas, também. Mas não posso generalizar.
O Estado, os governantes e os poderosos, entrando aí os médicos, cujo discurso controlador e autoritário já denunciado num passado recente por Michael Foucault patrocinam para que o controle social entre no seu quarto, invada sua casa e o seu corpo - que deveria ser inviolável, sempre - impondo o "certo" e o "errado", agora chamado de "Doença".
Beijos,
Ricardo
aguieiras2002@yahoo.com.br
http://aguieiras.wordpress.com/
Unknown disse…
Oi Runaway!

Eu acho que ainda não aprendemos a respeitar os gostos do outro, a maioria das desavenças vem daí, e é claro que isso passa pelo sexo.

Beijo =)
Unknown disse…
Oi Ricardo!

A normalidade é tão subjetiva quanto querer determinar padrões, é a negação das diferenças.

Beijo =)

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